Fora consigo o ímpeto , com o passar do tempo / do desalinhamento
por mais que se quisesse / não havia nela o som do atrevimento.
Ela era aquele tipo de estátua com expressão triste que você nem ao menos nota/
seus olhos escuros eram imperceptíveis, de tão serenos.
Brilharam como o relâmpago que agride o céu apenas uma vez
quando viu chegar perto / o amor tão esperado ( por muitas vidas ).
R ecuperou-se logo/ sabia que o desejo apenas desperta/
logo vai / não torna à voltar.
E seu coração / era o próprio rio que transborda / sem leito / sem peito/ meio assim, sem jeito.
9.9.10
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Febre de amor é assim: parece arrebentar o coração e depois como se nada tivesse sido dito, ele se vai prazeroso, ocupar a alma da gente!
ResponderExcluirAdorei seu jeito tão especial de falar de amor...
♥
Que linda poesia moça.
ResponderExcluirEsse rio que de tão frio fecho os lábios de tanta dor.
Que cantinho proveitosa.
Abraços de Baerdal
te sigo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO seu jeito de escrever é muito gostoso e envolvente. Amei a criatividade para falar de um amor intemso, avassalador.
ResponderExcluirBeijos, minha querida.
É sempre muito bom vir aqui e tb receber as suas visitas em meu cantinho.
Aparece por lá? Está atualizado ;)
Até apróxima!
www.nicellealmeida.blogspot.com
Atualizei o meu blog. Passa lá?
ResponderExcluirTe espero!!! ;)
Ótimo final de semana, minha flor.
Até a próxima ;)
Beijos!!!!!!!!
www.nicellealmeida.blogspot.com
adorei a progressão da narrativa em forma de poema!
ResponderExcluirsem rima, assim como essa tal de febre que nos acomete de repente e nos mata por dentro, se vai ou se volta, não sei nem se é bom ou ruim.
bom final de semana! :)
beijos
Belas imagens tristes.
ResponderExcluirQuem será ela?