9.9.10

Febre

Fora consigo o ímpeto , com o passar do tempo / do desalinhamento
por mais que se quisesse / não havia nela o som do atrevimento.
Ela era aquele tipo de estátua com expressão triste que você nem ao menos nota/
seus olhos escuros eram imperceptíveis, de tão serenos.
Brilharam como o relâmpago que agride o céu apenas uma vez
quando viu chegar perto / o amor tão esperado ( por muitas vidas ).
R ecuperou-se logo/ sabia que o desejo apenas desperta/
 logo vai / não torna à voltar.
E seu coração / era o próprio rio que transborda / sem leito / sem peito/ meio assim, sem jeito.

7 comentários:

  1. Febre de amor é assim: parece arrebentar o coração e depois como se nada tivesse sido dito, ele se vai prazeroso, ocupar a alma da gente!
    Adorei seu jeito tão especial de falar de amor...

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  2. Que linda poesia moça.
    Esse rio que de tão frio fecho os lábios de tanta dor.
    Que cantinho proveitosa.

    Abraços de Baerdal
    te sigo.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. O seu jeito de escrever é muito gostoso e envolvente. Amei a criatividade para falar de um amor intemso, avassalador.
    Beijos, minha querida.
    É sempre muito bom vir aqui e tb receber as suas visitas em meu cantinho.
    Aparece por lá? Está atualizado ;)
    Até apróxima!
    www.nicellealmeida.blogspot.com

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  5. Atualizei o meu blog. Passa lá?
    Te espero!!! ;)
    Ótimo final de semana, minha flor.
    Até a próxima ;)
    Beijos!!!!!!!!
    www.nicellealmeida.blogspot.com

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  6. adorei a progressão da narrativa em forma de poema!

    sem rima, assim como essa tal de febre que nos acomete de repente e nos mata por dentro, se vai ou se volta, não sei nem se é bom ou ruim.

    bom final de semana! :)

    beijos

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  7. Belas imagens tristes.

    Quem será ela?

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olá/ caro visitante.

para refletir a organização deste lugar | há um ditado que diz assim:

"quando nos dão um espaço / querem que ocupemos com conteúdo"

adeus\